terça-feira, 6 de março de 2007

Por que Dançar Faz tão Bem?







Dançar faz bem... Quem dança é mais feliz... Eu amo dançar... Quem ainda não escutou ou leu frases como estas?





Para quem ainda não acredita nos milagrosos benefícios que a dança traz ao nosso corpo e à mente, aí vão alguns. Depois de lê-los, duvido que tu não terás uma "cocerinha" para sair por aí sacolejando o esqueleto...




Ah, essa é pros guris. Andei lendo dias atrás que pesquisadores norte americanos descobriram que os homens que dançam bem fazem mais sucesso com as mulheres. Putz! Foi preciso estudar para comprovar isso? Ih, se Eles tivessem me ouvido!

Então, aos benefícios:
A dança trabalha a coordenação motora, agilidade, ritmo e percepção espacial;
Desenvolve a musculatura corporal de forma integrada e natural;
Permite uma melhora na auto-estima e quebra de diversos bloqueios psicológicos;
Possibilita convívio e aumento do rol de relações sociais;
Torna-se uma opção de lazer;
Cura doenças psicossomáticas.

Na hora de escolher sua modalidade de dança predileta, existem muitas opções e você pode escolher entre:
Dança de salão - trabalha diversos ritmos como forró, tango, samba e valsa, promove contato social, melhora a auto-estima e permite a prática em bailes; A dança de salão é a modaliade mais procurada nas academias brasileiras. Veja o que diz o dançarino Carlinhos de Jesus, ícone nesta prática.

Dança do ventre - trabalha a feminilidade, sensualidade e desbloqueia tensões e baixa auto-estima;

Dança flamenca - de origem espanhola trabalha sapateado, castalholas e é extremamente forte e emocionante
Dança de rua - movimentos de hip-hop, funk e outros, todos muito livres utilizando força e explosão; permite descarregar energias;

Sapateado americano - trabalha a agilidade, movimentos de pés e pernas e culmina em coreografias bélissimas; é modalidade base dos musicais da Broadway;

Axé - ritmo baiano que utiliza coreografias alegres e queima muitas calorias;

Ballet clássico - ideal se iniciado na infância ou juventude e é a base de todas a danças; existem turmas infantis e adultas.
A dança é uma atividade completa. Entrete, tonifica os músculos e "perde as calorias" . Talvez o mais difícil, para os tímidos ou resistentes, seja dar o primeiro passo. Para eles, um conselho de quem já foi muito, muito tímida: É só perder a vergonha e deixar o ritmo da música guiar o corpo. Sem preconceito, sem repreensão, rapidinho, a música "entra" e "a gente" sai sacolejando inventando passinho coreografados, imitando outros, dançando.


E como diz aquele americano, "Dance Like no one's watching."




































Alguém começou dançando. Quem?




"Quando eu nasci / eu já dançava", escreveu Mario de Andrade em um de seus maravilhosos poemas.

A genialidade do poeta comprova também o que todos já sabemos. Antes de nascermos, já dançamos. No útero materno, os movimentos do bebê indicam a sucessão ritmada do início da dança da vida. Toda e qualquer movimentação no ventre é percebida pela mãe através da "dança" que o feto realiza.




O homem vem dançando desde que apareceu e se organizou socialmente, há mais de 10 mil anos. A dança é a arte mais antiga que se conhece. Dela surgiram as representações teatrais, as formas de entretenimento coletivo. Mas o homem não começou a dançar e não cultivou a dança apenas para se divertir. Ao contrário, a dança era uma atividade muito séria, uma cerimônia grupal de sentido mágico-religioso, um rito que permitia entender-se com as forças sobrenaturais, ou uma espécie de ensaio geral simbólico para a guerra. E não se tem notícia de povo algum, por mais primitivo que fosse, que não soubesse dançar.

Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas eram individuais e se relacionavam à conquista amorosa. As danças coletivas também aparecem na origem da civilização e sua função associava-se à adoração das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva. Na foto que ilustra esse post, as "aprendizes" manifestam sua crença dançando nuas e conjuntamente.



O desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizavam as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.

Na Grécia clássica, a dança era freqüentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos.

Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das danças cortesãs de execução mais complexa foi o minueto. A valsa, hoje símbolo das meninas debutantes, era considerada dança cortesã por excelência. Em salões nobres, a valsa, foto abaixo, nunca seria dançada. No compasso desta, inicia-se a passagem da dança em grupo para a dança em pares com o sexo oposto.



























































segunda-feira, 5 de março de 2007

A Dança é inata à condição humana

A dança surgiu pela necessidade de o homem pôr para fora suas emoções. Antes de procurar se comunicar com palavras, as pessoas já se expressavam com movimentos corporais. Por isso, a dança é considerada a mais antiga das artes, e talvez a mais completa também, pois quem dança, simultaneamente, cria um movimento e o expressa através do próprio corpo.

Além disso, a dança sempre teve grande presença e importância na vida do homem, pois o acompanha ao longo da sua história - desde os rituais dos povos primitivos, passando por acontecimentos sociais e religiosos, e influenciando até nas festas dos dias de hoje, como o Carnaval, por exemplo.

No Brasil, a dança está diretamente ligada à história da nossa gente, pois representa nossas raízes: a mistura do índio, do negro e do europeu. Desses três povos, herdamos os costumes, as tradições e a cultura. São riquezas transmitidas de geração a geração, que felizmente estamos conseguindo fazer com que permaneçam como tal- sofrendo ou não os sincretismos.
Na formação das danças brasileiras, os negros têm grande importância. Eles trouxeram a ginga, o requebrado que os portugueses não tinham. Assim como os índios, os africanos dançavam descalços. Para eles, a dança transcendia a livre expressão corporal. Era uma a forma encontrada para esquecer a humilhação e os castigos físicos. Os rituais dançantes aproximavam os negros escravos de seus deuses. Assim, a dança tinha significados mágicos e religiosos. Talvez por isso que a dança africana seja ainda hoje tão marcante na sociedade brasileira. O requebrar nacional é herança dos tempos escravagistas.

Própria e característica da condição humana, a dança, hoje, retrata as ansiedades, idéias, necessidades e interesses da nossa época, aliadas à necessidade homosapiana de transcender a sua existência em evasões significativas e positivas.



Dança, mas o que é isso?

DANÇAR: Ato de sucessão rítmica de passos, saltos, gestos e demais movimentos corporais ordinariamente ao compasso da música; força libertadora que pode levar a ilusão de que se está em outra dimensão.

ALUCINAR: Privar da razão; apaixonar-se; envolver-se; desvairar-se; arrebater-se; iludir-se.

A dança é arte, é emoção, é sensação, é alucinação.

Como arte, é a expressão coordenada do movimento humano, acompanhado pelo rígido compasso de uma melodia. A seqüência destes movimentos constitui os passos da dança, que são potencializados pela música.



Sendo arte, exige treinamentos árduos e habilidades específicas. A dança-arte pode contar uma história, determinar uma disposição de espírito ou expressar uma emoção. Em um espetáculo de ballet, por exemplo, conta-se uma história através da leveza das oscilações das bailarinas. Os movimentos característicos como o pas de basque e a postura ereta auxiliam a contar através da dança.

É emoção porque quem dança move o corpo na cadência que sente a música. Experimente dançar a mesma música em estados de humor diferentes. Com certeza, os movimentos não serão os mesmos, apesar do ritmo, da letra e da melodia permanecerem inalterados. Ouvimos a música e a reproduzimos na pista de dança, na frente do espelho, na academia, na sala de estar, conforme o nosso estado de espírito.


È sensação. Parecemos sentir a necessidade natural de expressar nossos sentimentos através de movimentos ritmados. Na pista, os rebolados e remelexos ritmados expressam vitalidade e, muitas vezes, interesse em atrair olhares e desejos alheios. Sentimos algo e queremos expressar na dança... Acredito que é desta premissa a expressão “Dance like no one’s watching” (Dance como se ninguém estivesse vendo). Haja fôlego pra agüentar uma noite inteira de sensações que poderão extravasadas na pista!


É alucinação. Ao dançar, instintivamente seguimos um conjunto de normas e regras que nos liberta para expressar, através dos movimentos corporais, o que estamos sentindo em um dado momento. A dança é diversão, entretenimento e ilusão: dá-nos a possibilidade de fugir desta dimensão para àquela que estamos ouvindo na música que toca.






Aos adoradores da Dança...

Dos tempos de guriazinha, lembro as danças do Prezinho. Várias "pitocas" coreografando para o Ursinho Pimpão nas festas escolares.

Dos tempos de mocinha, as primeiras saídas à noite para dançar com as Amigas.

Destes já saudosos tempos de faculdade, lembro as danças inventadas pelos Queridos e disseminada nos corredores da Facos.

A criação do meu blog, que atende a uma exigência acadêmica da disciplina de Jornalismo Cultural do curso de Comunicação Social da UFSM, não poderia tratar de outro assunto, senão este, a Dança. Embora não sendo exímia dançarina, eu simplesmente AMO dançar.

Adoradores do sacudir o esqueleto, Boas Vindas!
Entrem, comentem, dancem e alucinem!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Fran que Dança...

Cadê meus post que eu fiz ontem? Ah, não...

Aparece aqui, please.... Será que as letrinhas dançaram tanto que já foram descansar? Ah, não... Não percam o ritmo, Letras Bailantes!